dimanche, décembre 04, 2005
Fab is fabulous
Eu tenho vizinhos legais, isso é fato. Resta saber quem, entre os presentes na festa que eu furei ontem, são eles. Paris é assim. Se não quiser ficar ouvindo o barulho dos exaustores nas ruas desertas depois do último metrô, a pessoa tem que tomar riscos. E foi um primeiro bom sábado. Seria simpático bater lá agora de dia pra ajudar a arrumar aquela cozinha desastrosa e chão que fazia shlep shlep de tanta bebida derramada, mas a gente era só alguéns que chegaram com outros alguéns que, ops!, não estão mais ali.
Mais cedo, empreitada tinha sido outra. Me debandei all by myself até o Parc de la Vilette, que é uma mega área verde-cultural conhecida por todo bom arquiteto pela sua “modernisse”. Lá, o último guardinha existente não ficou nem constrangido de me dizer “segue por ali que tu acha o Trabendo (o bar que eu procurava)”, e me mandou com essa frase prum caminho deserto de curvas arquitetônicas confusas, chão pra frente, chão pra trás, estruturas vazias e vivalma pra me tirar o nervoso de ser menina. Meia hora marchando. Os cretinos ainda colocam uma trilha sonora estilo Edward mãos de tesoura pra acompanhar o jogo de luzes de algumas árvores. Mas achei o Trabendo. Não se ouvia nada da rua e meu chalalá durou 30 segundos. Os Strokes estavam já mais pro fim de um showzinho muito aconchegante, pruma platéia cheia de groupies pululantes e carinhas que se davam ao luxo de sentar num sofá pra ouvir o som. E ele estava tão pertinho. Uns 10 metros só. Eu juro. Juro por tudo na vida que esta mancha vermelha é o Fab Moretti.
Acompanhando o italiano e o americano que eu conheci lá dentro pruma cerveja, acabei no mesmo lugar onde eu havia ido numa festa em julho, à beira do Canal Saint-Martin, vachement cool. Peguei o último metrô e aí o resto é o início da história.
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