mardi, décembre 27, 2005

Love, actually

Vez em quando, porque ele é grande demais pra ser por mais tempo, mundim é perfeito.
Aí os oceanos se desdenham assim:

Lucio Boleskine Vassarath & Os Sovacos de Cobra Arkestra dit :
falamos amanhã
leticia dit :
beijo, love. bebe bastante
Lucio Boleskine Vassarath & Os Sovacos de Cobra Arkestra dit :
pode deixar

lundi, décembre 26, 2005

Supersize me, o ganso, tout le monde! C'est Nöel


O foie gras segundo a internet (ótimo texto):

Poucas pessoas sabem o que se passa por trás deste alimento tão caro e requintado. O foie gras (foie - fígado, gras - gordura), ou patê de fígado de ganso, é na verdade o resultado de uma prática desumana, que mostra a que ponto a crueldade do homem pode chegar. Os inocentes patos e gansos, a quem os fígados em questão pertencem, são submetidos a um processo que pode ser melhor classificado como tortura, com o objetivo de tornar seus fígados anomalamente engrandecidos e doentes, para que então alguns poucos possam saborear o resultado desta arte grotesca..A criação parece ser uma como outra qualquer durante os primeiros quatro meses de vida dos animais. É então que eles são levados para as pequenas gaiolas que serão suas acomodações durante as próximas e últimas semanas de sua curta vida. Um espaço de um metro por dois metros pode acomodar até doze animais. O motivo do confinamento é evitar que o pássaro se movimente, o que certamente seria um desperdício para o criador, pois sua intenção não é que o pássaro utilize o alimento que lhe está sendo dado para gastar energia com coisas tão fúteis como poder ao menos esticar suas asas ou dar um passo, mas sim que este alimento seja armazenado no organismo do animal na forma de gordura. Outra "vantagem" do confinamento é que o manuseio dos animais é facilitado..A alimentação dos animais é composta basicamente por carboidratos (maizena), adicionada de gordura de porco ou ganso para amolecer. Esta é uma dieta bastante desequilibrada para as necessidades das aves, visto que importantes nutrientes não estão sendo consumidos. Para fazer com que os animais consumam cerca de três quilos desta ração por dia, o que equivaleria a um humano consumir doze quilos e meio de macarrão por dia, é necessário utilizar uma técnica muito especial.
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A ave é segura entre as pernas do manipulador com seu pescoço estendido, permitindo a inserção de um grosso tubo de metal que chega a medir quarenta centímetros em comprimento. Estando a cabeça presa por uma peça de metal, um motor força o alimento (cerca de um quilo) garganta abaixo, levando-o ao pequeno estômago da ave. Alguns criadores utilizam-se de elásticos que são colocados em torno do pescoço para prevenir que a ave vomite o alimento. Esta tortura se repete três vezes ao dia durante um período de três a quatro semanas.
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É claro que o animal não considera esta forma de ser "alimentado" muito agradável. Durante o processo, as aves tentam escapar de forma frenética e não olham outra ave sendo alimentada, o que pouco lembra um ambiente natural, onde qualquer ave corre em direção a um alimento que lhes é oferecido ou atirado.
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Como resultado, as aves sofrem de variados problemas de saúde, como disfunções cardíacas, intestinais e rompimento das membranas celulares hepáticas. Muitos tornam-se incapazes de andar ou até mesmo ficar em pé. A introdução do tubo pode machucar o esôfago e causar deformidades nos bicos.
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Na verdade, foie gras não passa de uma doença do fígado voluntariamente produzida em animais inocentes. O fígado dos animais submetidos a este processo não são exatamente saudáveis. A coloração normal do fígado é avermelhada e pesa cerca de 120 gramas. O fígado consumido por aqueles que apreciam tal atrocidade é amarelo e lustroso, de aparência gordurosa, e pode pesar até 1.300 gramas, mais de dez vezes o peso normal.
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Além disto, um "bom" foie gras deve ter as marcas deixadas pela pressão que as costelas exercem contra o fígado visíveis no órgão, garantindo assim que o animal sentiu imensa dor durante os últimos dias de sua breve vida. A ave é abatida no mesmo local onde é criada, visto que esta provavelmente não sobreviveria ao transporte. Quando o fígado, estômago e intestinos são removidos, vê-se que o espaço por estes ocupado era muito maior que aquele planejado pela natureza, pressionando o coração e os pulmões e dificultando assim a respiração....
Trazendo 85% de suas calorias na forma de lipídios, em sua maioria gorduras saturadas (ácido palmítico), o foie gras não é um alimento saudável. Portanto, seu consumo, além de causar imenso sofrimento a animais inocentes e indefesos, também não é a melhor opção mesmo para aqueles mais indiferentes ao sofrimento alheio.


Pois eu não poderia estar menos comovida, pra derrota das minhas primas vegetarianas. Primeiro natal com um foie gras no prato, eu olhando pra ele, ele olhando pra mim, nós dois com muito mais comida no estômago do que Deus pediu, por dias consecutivos. Que importância tem nessas horas um detalhe pequeno como o livre arbítrio?

samedi, décembre 17, 2005

Coisas que me fazem amar o Evilyrics

Mistery Juice - Sean Lennon

She won't speak to me
Won't speak
And it's all my own fault
Baby, I'm afraid to let you know

They stole the show and towed the rowboat
Though slow
We're on the go like rabbits in the snow
Baby, I'm a lonely kind of man

Like a rapper with a forty in his hand
I can't stand
When you talk about that other man
Every day I watch the TV shows

It's getting so I know the shows hosts
I don't boast
Maybe I should try and make the most
I'm always biting more than I can chew

To loose the blues I choose to flew the coop
Who knew?
Is it news that you were out the loop?
Dreaming is a singing of the mind

And taste is like seeing to the blind

Powered by Itunes, que funcionou bonitinho mas enlenteceu o micro, Nuni.

E com isto, aposentadoria. Por algumas semanas.
Cansei de brincar de blog.
Falo contigo, contigo e contigo individualmente.

vendredi, décembre 16, 2005

fotolog

kombi

talvez eu estivesse pensando nisso aquela vez
ainda lembra Montevidéu

mercredi, décembre 14, 2005

Totem *1



Thank you, Lord, for giving me back the sun and warmth of this beautiful state of Louisiana.

dimanche, décembre 11, 2005

Às vésperas




Ma vie de famille était vraiment heureuse et stimulante sur le plan intellectuel - mais sans aucune aventure. Je n'avais jamais eu à me battre pour quoi que ce soit. Je connaissais beaucoup de gens sympathiques, mais presque tous étaient issus comme moi de bonnes et solides familles de la classe moyenne. A l'université, évidemment, je fréquentais des étudiants et des professeurs issus de cette même classe sociale. Je ne savais rien de quartiers pauvres (ni, en occurrence, des quartiers dorés). Je ne savais de la vie dans les usines, les champs ou les mines que ce que j'en avais appris das les livres. J'en étais arrivé à penser que j'étais un type vraiment dépourvu d'intérêt. A certains moments, cette sensation de médiocrité était devenue tellement forte que je n'arrivais pas à imaginer la moindre histoire à écrire. J'ai commencé à me dire que, si je voulais écrire quelque chose que en vaille la peine, je devais franchir les limites étroites de mon existence sociale d'alors.


p.313, posfácio do Street Corner Society (Le structure sociale d'un quartier italo-américain), de William F. Whyte.

jeudi, décembre 08, 2005

Mataram o homi


Tinha que ter ido lá hoje, eu sei. Lucio pediu, pô.
Algo de especial devem ter preparado para o dia.
Mas não rolou.
Preferi esperar e ir com alguém que curta também pra poder trocar figurinhas sobre a exposição e conversar na viagem de volta, já que é longe.
Hope you understand :)

mardi, décembre 06, 2005

Maldita maldição

Fui pedir emprego numa padaria. Na verdade, numa boulangerie, muito mais chique e artesanal e engordante, mas enfim, padaria é uma palavra que traduz.
Eu já estava sabendo que eles precisavam de uma atendente pra parte da manhã, era pra eu ir falar com o padeiro. Mas quando cheguei, era a senhora padeira que estava lá.
Demorou quinze minutos pra vender dois doces. Realmente, precisam de alguém aqui, pensei.
Pergunto só pra começar a conversa, a resposta era sabida:
- Bonjour, vocês estão precisando de atendente?
...
- Não, no momento não.
Maldita maldição. Não esperava essa. Ela ainda deu aquela pensadinha antes de responder. Não olhou de cima a baixo porque aqui eles são discretos, mas usou a visão periférica.
Fui caminhando até o metrô procurando alguma coisa errada na minha roupa. Nem de tênis eu tava.
Botei a culpa no cabelo, óbvio. Tinta preta já!

dimanche, décembre 04, 2005

Beth me faz fechar os olhinhos


Autumn leaves
Beauty's got a hold on me
Autumn leaves
Pretty as can be
Everybody knows this time
Shadows are drifting in silence
Where lost can't be found
Everybody knows this time
You'll get by
Move it on and let fate decide
And those water-coloured memories
Soft as a summer's breeze
You're as pretty as can be
Knowing now you'll never fake it
Whether my oceans divide
I'll try to understand this
But everybody knows this time
Autumn leaves
Beauty's got a hold on me
Autumn leaves
Pretty as can be
Everyone can see
Everyone except me
Autumn leaves
Beauty's got a hold on me
Autumn leaves
Pretty as can be
Pretty as can be

(sand river. beth gibbons e rustin man)

nuni,

- porque o Evilyrics às vezes abre e não enxerga que o Media Player já está aberto? Fica pedindo pra eu abrir e não mostra letra nenhuma..
- o antivírus da Amanda, minha roomate, expirou. Ela pode baixar uma versão de grátis pelo E-mule?
- tá feliz, coração?


**espero que esses posts-recados não estejam irritando vocês poucos q passam por aqui. Mas é uma das vantagens de ter sido deslinkada de outros blogs. fica feio mas tbém fica mais íntimo.

Fab is fabulous


Eu tenho vizinhos legais, isso é fato. Resta saber quem, entre os presentes na festa que eu furei ontem, são eles. Paris é assim. Se não quiser ficar ouvindo o barulho dos exaustores nas ruas desertas depois do último metrô, a pessoa tem que tomar riscos. E foi um primeiro bom sábado. Seria simpático bater lá agora de dia pra ajudar a arrumar aquela cozinha desastrosa e chão que fazia shlep shlep de tanta bebida derramada, mas a gente era só alguéns que chegaram com outros alguéns que, ops!, não estão mais ali.
Mais cedo, empreitada tinha sido outra. Me debandei all by myself até o Parc de la Vilette, que é uma mega área verde-cultural conhecida por todo bom arquiteto pela sua “modernisse”. Lá, o último guardinha existente não ficou nem constrangido de me dizer “segue por ali que tu acha o Trabendo (o bar que eu procurava)”, e me mandou com essa frase prum caminho deserto de curvas arquitetônicas confusas, chão pra frente, chão pra trás, estruturas vazias e vivalma pra me tirar o nervoso de ser menina. Meia hora marchando. Os cretinos ainda colocam uma trilha sonora estilo Edward mãos de tesoura pra acompanhar o jogo de luzes de algumas árvores. Mas achei o Trabendo. Não se ouvia nada da rua e meu chalalá durou 30 segundos. Os Strokes estavam já mais pro fim de um showzinho muito aconchegante, pruma platéia cheia de groupies pululantes e carinhas que se davam ao luxo de sentar num sofá pra ouvir o som. E ele estava tão pertinho. Uns 10 metros só. Eu juro. Juro por tudo na vida que esta mancha vermelha é o Fab Moretti.


Acompanhando o italiano e o americano que eu conheci lá dentro pruma cerveja, acabei no mesmo lugar onde eu havia ido numa festa em julho, à beira do Canal Saint-Martin, vachement cool. Peguei o último metrô e aí o resto é o início da história.

jeudi, décembre 01, 2005

as dobrinhas da parede branca

Quanto tempo vocês gastam normalmente brincando de milionário?
Eu levantei da cama às 14h hoje.
Foi uma partida de dar gosto.