mercredi, juillet 26, 2006

Unhas do pé: virem pretas sem eu ter que passar esmalte nem limpar as bordas

Meu nariz é bem maior que o da Feiticeira. :(

samedi, juillet 22, 2006

blergs

Uma verdadeira bosta o São Paulo Fashion Week 2006. Diz que a inspiração era a África. Pois não dá um ovo do que eu vejo no metrô, em modelos mais polpudas e autênticas. Êta coisa mal feita.
Um desaforo.

vendredi, juillet 21, 2006

mardi, juillet 11, 2006

Ajudem a Embratel

00 xx 33 1 43 46 12 52
00 xx 33 6 28 34 00 80 (celular).

A partir agora, se eu entrar no messenger, é pra alguma coisa prática (a viagem pra Irlanda incluída), e só.

lundi, juillet 10, 2006

Anfetamina custa quanto no Brasil?


Porque é muita desgraça no orçamento de quem tá remando por dinheiro e dormindo bem menos do que o desejado chegar em casa do super com um vidro de café descafeinado. Não sei nem pra que fabricam essa merda.







Em tempo: quando eu vim pra cá em julho de 2005, tirei essa foto em Montmartre, o lugar Paris-típico onde os parisienses nunca vão, segundo o Xavier do Albergue Espanhol. Tinha esse cachorro, que deixou tudo mais charmoso. Tinha também uma cidade que eu nem conhecia e só ficava capturando em fotos.
E hoje passei por ele na cozinha do restaurante onde estou trabalhando, pensando "ah, o cachorro", como "o cachorro que entra e sai desde o início da semana, quando eu comecei a trabalhar". E tive que corrigir depois pra "ah, O cachorro. O cachorro!!!". Ainda bem que tinha a foto.


E o pensamento do dia vai para: Daniele Aves e Danichi Mizoguchi.

dimanche, juillet 09, 2006

Tant de choses

Quinta-feira foi último dia da temporada de babysitting. Sempre fui péssima com despedidas, mas não porque “eu odeio dizer adeus”. É porque eu adoro e quase nunca me organizo pra fazer direito. No caso, eu trabalharia até sexta, mas lembrei de sopetão que queria ir num festival nesse dia e, como a mãe do Dionisio topou, fechou que quinta estava sendo o meu último.

Leticiá: - Dionisio, demain je ne m’occuperai pas de toi et comme je ne te verrai pas avant que tu parts en Grèce, je voudrais te dire...
que eu não sei quando terei outra criança nas mãos de novo.
que eu não tinha idéia de muita coisa antes de te conhecer.
que tu me deixou embasbacada com os teus olhos enormes abertos.
que cuidando de ti eu conclui que ter um filho inclui uma dose grande prazer físico, o que eu antes eu achava que acontecia só no amor romântico.
que eu acho injusto que uma criança seja cretina até que o adulto coloque um limite e não se deixe pisotear; isso é uma lógica cruel.
que tu me deixou com medo da minha idade porque, se alguma das mulheres da minha vida engravidar agora, teremos que esperar nove meses pra ter uma bolinha de carne, depois mais um tanto pra poder pegar sem quebrar, depois mais uma eternidade pra poder falar francamente da vida como a tia sem noção que eu almejo ser.
que eu não sabia que as crianças crescem de uma semana pra outra.

que mais de uma vez eu quis te matar (ou, no mínimo, te fazer dormir com a força das mãos).
que é monstruoso pensar no peso que as tuas experiências atuais vão ter no teu rosto de 18 anos e ter a mínima participação nisso é assustador.
que tu não tem idéia de que quando a gente cresce tudo faz lembrar a infância e as pessoas compram carros, decidem casar e trocam de profissão pra ressaborear algum gostinho dessa época.

...bon voyage et amuse-toi bien :).

Dionisiô: - Merci. Toi aussi, reste bien ici à Paris :).

jeudi, juillet 06, 2006

Manifesto


Por uma predominâncida da não-reciclagem dentro do mundo interpessoal.
Chega de lógica de anti-poluição!

Desde que eu ganhei aquela muda de árvore do Iguatemi, com o tal adesivo “Cubra o mundo de verde”, o troço impregnou na minha cabeça. Cérebro humano alterado (não tanto quanto tu diz, Lois) não consegue distinguir a decisão de nunca ter um carro ou mesmo uma linda Vespa com ser coerente frente ao conjunto de pessoas usadas.

Deixar o cabelo desarrumado ao falar com uma pessoa bonita.
Lembrar que “tímida” é uma estampa boa mas não cola quando conseguimos conversar bem na primeira vez.
Não sorrir à toa.
Não explicar.
Não fingir que não explicar é um mistério charmoso.
Não ser uma filha exclusivamente racional.
Não ser uma amiga exclusivamente viceral.
Fazer rodízio de discursos entre os públicos afim de não confundir multi-facetagem com dissimulação.
Nunca mais dizer "motivo" no lugar de "desejo".
Desrespeitar com verdades mais seguidamente que o contrário.
Aceitar que a morte em todos os seus estados é, na base, desperdício, julgamento, perda e injustiça.
Isso ou
Matar um caracol saudável por dia.


A partir de agora, podem me chamar de Sophie.

mercredi, juillet 05, 2006

Já falei tantas vezes do verde nos teus olhos


Um minutinho.
Faz umas três aulas que eu e o Loïc começamos a tirar de ouvido a letra dessa música, o que tem me dado uma paz de espírito enorme e muitas saudades do Binho (aka Edson Maciel), quem me copiou a coletânea onde ela está, num cd intitulado "P/ Lele - 7/out/2003 - Song for Shelter".

Depois de muito sing along, histórias da morte de overdose da Elis Regina e o sucesso recente da Maria Rita, pode-se dizer que angariei um fã.
Único detalhe é que, procurando a letra agora na net, me vem A festa - Milton Nascimento para Maria Rita. Eu ensinei que era da Elis, pô!!

Assim não dá. São muito parecidas essas vozes!
Vamos ter que dar uma correção amanhã. Anota na conta da Geral.

A festa
Milton Nascimento
Já falei tantas vezes do verde nos teus olhos
Todos os sentimentos me tocam a alma
Alegria ou tristeza
Se espalhando no campo, no canto, no gesto
No sonho, na vida
Mas agora é o balanço
Essa dança nos toma
Esse som nos abraça, meu amor (você tem a mim)
O teu corpo moreno
Vai abrindo caminhos
Acelera meu peito,
Nem acredito no sonho que vejo
E seguimos dançando
Um balanço malandro
E tudo rodando
Parece que o mundo foi feito prá nós
Nesse som que nos toca
Me abraça, me aperta
Me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta
Me enfeita num beijo
Me abraça, me aperta
Me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta
Me enfeita num beijo
Pôr do sol e aurora
Norte, sul, leste, oeste
Lua, nuvens, estrelas
A banda toca
Parece magia
E é pura beleza
E essa música sente
E parece que a gente
Se enrola, corrente
E tão de repente você tem a mim

mardi, juillet 04, 2006

Kül

Tem um tempinho já que estou dando aula de português pra Claudia, uma alemã que trabalha no mesmo banco internacional (esqueci o nome) que o meu primeiro aluno, Loïc. Deve ter uns 20 e muitos anos, é uma loira sorridente, já morou no Peru, pesca as coisas muito rápido e me obriga a corrigi-la quando ela fala o "de" e o "te" que nem os colonos aí do RS.
Não é nem que ela queira se distanciar de um passado comum com os gringos, mas a guria acha o máximo me ouvir falar "houve um acidente no teatro, de dia".
"Cool", ela fala, e se ajeita na cadeira depois de um minipulinho imaginário.
Esses sorrisos abertos me fazem rezar por um mundo com mais pessoas empolgadas.
E só de falar isso, parece que eu estou descrevendo uma mongolona (o que comprova a resistência generalizada à felicidade sem motivos).
Ela foi pra Alemanha neste fim de semana, me mostrou as fotos da festa na rua, e daí que eu vi que ela tem amigo de tudo o que é canto do mundo e sai com eles mesmo quando vai pro país dela, onde poderia ficar se embebedando tranqüila e só falar a língua-monstro. Cool, cool, cool. Hoje eu torço pra Alemanha.

Célebres e aleatórios










Há algumas semanas o Louis Garrel (Os Sonhadores) estava na rua, assim, no mais. Passei de bicicleta com o Fábio e ele quase deu oi. Típica cena em que tu acha que conhece a pessoa mas não lembra de onde, e no fim a pessoa é famosa.

Aí anteontem a Helena Bonham-Carter apareceu no meu sonho. O marido dela, o Tim Burton, e a Júlia Dócolas estavam na mesa também. Eu adorei chamar ela pelo nome, mas não lembro o que a gente conversou.

E hoje, pra fechar, o Richard, aquele namorado magnata que fazia a Samantha (Sex and the City) sofrer, passa por mim quando eu tô esperando pra atravessar a rua, na esquina de casa. Mas era o Richard mesmo, não o ator James Remar. Tava num conversível, com uma cara de que podia comprar o mundo num estalo.

HAHHAHAHAH

nana diz:
o BR que era só copa, agora tá triste... Parece que leram os lábios do Parreira e ele disse pro adriano, pode entrar, mas já estamos fora mesmo, quando ainda tinha uns 25 minutos...

às vezes eu ESQUEÇO.

lundi, juillet 03, 2006

O primeiro limite

Continuo desconfiada de donos de blogs.
Acho a grande maioria que leio muito ruim.
A necessidade de expressão (e o tamanho da blogsfera) fazem coisas bizarras com o critério e o cuidado das pessoas, mesmo que os teóricos digam que a beleza da pós-modernidade está exatamente aí. É um pouco festa de surdo.
Suspeito.
Suspeito que todo blogueiro quer mais é continuar falando sem ter que se perguntar se alguém quer ouvir, quer dar notícia pra gente que por A ou B não faz parte do seu círculo atual de pessoas telefonáveis.
Leio blogs que eu acho ruins só pra me irritar, odeio quem só fala do trabalho e quem só coloca foto bonita.
Ainda assim, eis-me com o meu layout padrão e os post regulares, na mesma maré de exibicionismo, amadorismo e falta de autocensura que todos os meus alvos de críticas. Cada vez mais falta de autocensura, aliás (note que nunca mais deletei um post).
E é um divertimento misturado com insegurança imaginar todos os xingamentos que aquela menina que me viu uma vez só, naquela festa perdida, me joga cada vez que entra no meu blog. Essa ilusão de popularidade pra quem acha popularidade uma coisa muito incômoda é mais um tempero desta bobagem toda. Os maus giros que eu cavo com esse monte de confissões abertas, o perigo da arrogância e a incompreensão infalível passeiam muito por aqui.
Mesmo se fosse um sacrifício manter esta página – o que não é - , valeria a pena tentar só pra lembrar que as palavras estão aí pra serem mal-interpretadas. E, mais do que isso, pra lembrar que cada vez que a gente pensa que escondeu direitinho um pensamento, alguém devolve cristal clear na resposta da nossa fala.
Ah, a normalidade.

Nota: escrevi isto pra descrição do blog e, surpresa, surpresa, o texto excedeu o tamanho máximo.