lundi, juin 06, 2005

jornalismo se faz sendo inteligente

Hoje achei alguém pra admirar. Depois de meses de observação curiosa, fui lá e preenchi uma ficha no fã clube da Mônica Bergamo, que assina a página 2 do caderno Ilustrada, da Folha de S. Paulo. Se alguém consegue fazer jornalismo social ficar interessante, esse alguém merece respeito, não?
Ela não muda a temática pra elevar o nível da coluna. Os assuntos são os fúteis mesmo, e a linguagem é leve. Mas é sempre sob um ângulo ótimo, jornalismo de verdade, timing e edição supercombinados. Por exemplo. Na época das eleições pra prefeitura de São Paulo, ela fez uma série estilo "Um dia na vida de.." com todas as candidatas a primeiras-damas. A página da Sílvia Maluf ficou no meu mural por semanas, de tão perfeita que era.
Depois disso, ela entrevistou uma princesa árabe que tinha sido trazida pro Brasil e queimada inteira pelo noivo; mostrou o funcionamento da "hiper" Daslu e hoje fez a tradicional pauta pré-dia dos namorados com homens casados com jornalistas ocupadas. E tá lá a foto do marido da Ana Paula Padrão, pivô de todo o bolo, que eu não tinha visto na imprensa ainda depois da demissão. É ou não é oportuno?

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