lundi, janvier 23, 2006

Semiologia

Esta imagem lembra alguma coisa?Le procès des HLM de Paris s'ouvre après douze ans de coups de théâtre
Douze ans après l'ouverture d'une enquête dont les rebondissements ont secoué jusqu'à l'Elysée, le procès sur des malversations financières de l'office HLM de Paris, qui auraient servi au financement occulte du RPR, s'ouvre ce lundi à Paris.
Repère Chirac et les affaires
Thématique Alain Juppé, le rescapé Forum

samedi, janvier 21, 2006

Não dá pra ser ratona assim

Teoricamente, a vantagem de morar aqui é poder VER e OUVIR um artista na ocasião de um ciclo de homenagens, como está acontecendo com a deusa indescritível Isabelle Huppert.
Mesmo assim, através de um laborioso esforço de auto-sabotagem - que me fez adiar por dias uma rápida consulta na internet -, consegui perder.
Consegui perder ela lendo textos do Bergman e da Françoise Sagan!

Lecture par Isabelle Huppert de textes d'Ingmar Bergman et de Françoise Sagan.
- Ingmar Bergman : une nouvelle intitulée Une affaire d'âme, écrite en 1972, et publiée en France en 2002 aux éditions des Cahiers du cinéma.
- Françoise Sagan : un texte extrait de son livre, Avec mon meilleur souvenir (1984), et consacré à Orson Welles.
Durée : 1h environ.Vendredi 20 janvier, salle Henri Langlois, 17h30


Dia muito triste em Paris.
Agora tenho que me contentar com a minha revista Elle que estampa a IsabElle na capa.
Dá no mesmo que morar em Jaguarão.

vendredi, janvier 20, 2006

...J'aime bien les enfants... :)

Sim, eu pronunciei essa frase.
Em francês, ela saiu numa impunidade porreta.
Imaginava que dizer essas coisas que a gente abomina sempre vinham junto com caretas, tipo aquele filme do Jim Carrey em que ele tenta tenta tenta mentir e não consegue, só se contorce.
Pois bem.
Eu falei e sorri depois.
Talvez o meu cabelo comece a cair na seqüência, ou a minha sobrancelha fique verde, veremos.

lundi, janvier 16, 2006

Pra tirar um ponto positivo do calor daí, vai

Melhores laboratórios de pesquisa cosmética do mundo.
Um só motivo: água que dá rugas e ar que puxa.
Abençoadas as mulheres de climas amazonenses como o de POA.
Sim, pq não é pq eu fiz 24 q os pés de galinha iam sair duma hora pra outra, né??

vendredi, janvier 13, 2006

Journée burocratique x 2

Elas não terminam nunca...

lundi, janvier 09, 2006

Hermana helvética

Vamos “racontar”* aqui um pouco das minhas férias alpinas. Como a própria alusão à Suíça já arranca suspiros do tipo “hmm, que chiiiiique”, não vou me esforçar em montar o cenário pacato e familiar onde os meus Natal e Ano Novo se desenrolaram. As montanhas são a coisa mais linda que existe e sim, é um luxo tomar vinho feito pela gente do local.
Duas coisas interessantes que eu não tinha notado antes: 1) A altitude te deixa lerda. 2) A altitude te deixa bêbada no segundo copo – seja de cerveja ou de Martini. Ter isso em mente foi muito importante para entender as estranhas sensações que aquele tempo seco e frio me traziam. Cheguei pra ficar 4 dias, pois a prefeitura de Paris conseguiu marcar o meu exame médico pro dia 28, no vão em que NINGUÉM trabalha ou faz nada, muito menos os burocratas, o que me pareceu uma grande injustiça. Na véspera do exame, o liguei o “foda-se” e foi muito melhor assim.

*quem tem contato com famílias bilíngües já conhece esse asqueroso vício de traduzir palavras a marteladas e falar num dialeto tão feio quanto a linguagem internética dos adolescentes atuais.

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Minhas primas e tia moram na cidadezinha de Sion, no térreo do Canton du Valais. No sudoeste deste mapa:



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A minha lista de presentes de Natal inclui uma mini panelinha de fondue e – o melhor e mais esperado presente de todos os tempos – um canivete suíço. Que eu passei a oferecer a toda e qualquer pessoa que esboçasse dificuldade em cortar um papelzinho ou abrir uma embalagem.
Como já contei, eu e o foie gras passamos bons momentos juntos, alegrando-nos de ver que ainda estávamos lá no dia 25 ao meio-dia e também no 31.

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Na Suíça, o tempo se divide em pausas para cafés e pausas para lanchinhos. É comum sair para fazer compras, tomar um café antes pra se preparar, outro depois porque a corrida foi cansativa e, ao receber um telefonema, pegar o carro e ir sentar em outro bar pra repetir a rodinha em volta da mesa.


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Era tarefa da minha tia me entupir de roupas novas, tomar providências que eu nunca faria sozinha aqui (tipo pintar o cabelo e comprar um creme caro para as mãos), me dar comida e se certificar que eu estocasse calorias. Eu não gosto de recusar as coisas, então voltamos eu e a mochila bastante mais pesadas.

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Nesses dias lá eu fui no cinema ver Bombon, el Perro, li o livrinho da Beauvoir Les belles images (meio maravilhoso e final péssimo), vi American Beauty, About a boy, Almost Famous, Il est plus facile pour un chameau e GREASE na TV, este último me deixando decidida a um dia ter o corpo da Sandy Olsson e ir vestida assim pruma festa à fantasia:

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Uma das partes mais marcantes das minhas férias foi, claro, a convivência com a minha divertida prima Claudia Sabina Valente. Ela me faz lembrar pra que nós caçulas viemos ao mundo, o que não é pouca coisa.


Caçulas são sempre mais legais, claro.
Caçulas nunca perdem a rebeldia.
Caçulas são a graça da casa.
Mas são mais pentelhas também.
Adoram ser drama queens.
Acham que podem tudo porque são “sensíveis”.
Adoram fazer suas irmãs mais velhas parecerem desinteressantes, mesmo que o apartamento mobiliado não ajude a provar o contrário.
Amam e odeiam tanto a sua mãe que correm o risco de nunca sair de casa.

Ah, juro. No fundo acho que minha tia queria que eu colocasse ela nos trilhos, mas eu fiz mais é me perturbar com essa imagem de mim mesma antes da “maturidade”. Mas só com ela inventamos coisas inoubliables tipo comprar um pulôver de presente prum estranho que ela considerou “um namorado ideal” – e que não estava mais no café quando voltamos pra entregar.

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Faltando poucos dias pro Ano Novo, a Ângela, uma brasileira que mora lá e é atriz, me ofereceu um bico numa discoteca chique na montanha. Beleza. O chefe ia me buscar e me levar de volta. Trabalho duro, das 22h às 5h, dinheiro dependo das gorjetas. Clientes satisfeitos, pagamento gordo. Foram só três dias e a quantidade de francos suíços foi tanta que eu não tenho mais maneiras de dizer pra minha família que só o que eu fiz foi guardar casacos na chapelaria. Só o que eu posso dizer é: alta temporada, estação de esqui com lojas Prada e Chanel, filhos da máfia italiana em peso, hábito de não roubar muito valorizado entre os donos de discoteca. Acreditem em mim.

samedi, janvier 07, 2006

Oh nooooo

Perdi a grande chance de me colocar à disposição da minha íDALA-MOR jornalísitica, a Mônica Bergamo.

Pra quem quiser tentar, o serviço:

A Folha está selecionando currículos deinteressados em atuar como repórter na coluna Mônica Bergamo. Candidatos devem ter: boa cultura geral domínio do noticiário de cultura e sociedade experiência em reportagem em jornal - de preferência diário - ou em revista informativa, domínio do inglês.
Será dada preferência a quem tiver experiência na cobertura social, embora não seja pré-requisito. Curso de pós-graduação concluído ou em andamento e conhecimentos do Novo Manual de Redação da Folha são habilitações desejáveis.
O processo de seleção inclui testes de conhecimentos gerais, conhecimentos específicos, português e regras de padronização estabelecidas pelo manual, além de entrevista.
Envie um currículo sintetizado em uma página (com formação escolar, domínio de idiomas, cursos de especialização e experiência profissional) e duas reportagens de sua autoria até 16/1, aos cuidados da Secretaria de Redação, sob a sigla C-932.
Al. Barão de Limeira, 425, 4ºandar -CEP 01202-900,São Paulo, SP, ou pela internet (treina@uol.com.br).
ATENÇÃO: mande currículo e texto no corpo da mensagem; arquivos anexados não serão considerados.

atenção Lisi: eles exigem diploma de jornalista, favor não insistir.

mercredi, janvier 04, 2006

eu sou uma colcha de retalhos


a única lista que eu consegui fazer pra este ano novo é a lista das coisas que eu admiro nos outros.
algumas atitudes eu quero pra mim, outras eu só agradeço por poder ficar olhando.
não fisicamente, todas essas ações acontecem na minha volta, pelas pessoas citadas no final das frases.
feliz ano novo.

*falar quantas vezes precisar, e com entusiasmo, que se sente falta das pessoas. Pri montandon.
*nunca parar de fazer planos ótimos para jovens que desejam ver um pouco de mundo e se divertir. Felipe.
*achar beleza nas coisas reais, nos filmes e nas músicas do momento. não ter essa necessidade do vintage. Henrique.
*Chutar o balde, comprar um carro, passar reveillon longe, tudo de um dia pro outro, deixar os amigos próximos pasmos, ter ambição desregrada, a única admissível. isabel.
*começar sempre as ligações com um "tudo bom" bem entusiasmado, um claro esforço de dar chance pra harmonia, por mais longe que se esteja. minha irmã.
*saber se acabar na noite e ir trabalhar na manhã, escrevendo coisas boas em pouco tempo. Gabriel.
*repetir as próprias máximas quantas vezes bem entender, e ter nelas inlcuída esta: "dinheiro é pra gastar, não pra guardar no banco". meu pai.
*saber que o que conta é o que a gente faz no fim de semana; nunca se constranger de demonstrar afeto; crescer a olhos vistos como pessoa e ficar cada dia mais bonita no verão. lisi.
*Ser exigente, sempre. luciano.
*Fazer mil coisas ao mesmo tempo e respeitar o talento que se tem, usando-o. biba.
*dominar a arte da timidez, que permite tudo o que os exagerados alardeiam, mas com muito mais elegância. dani.
*saber onde se quer ficar o que se precisa pra ser feliz. dar chance pra tudo, inclusive pra distância. lucio.
*saber que generosidade se faz hoje e não amanhã. Ter atitude pra mudar o pequeno mundo que entorna. minha tia Raquel.
*dizer sempre em conclusão de uma conversa: "que bom que tu aproveitou, é isso que importa". minha mãe.