dimanche, août 21, 2005

Le rêve qui parle

É só um relato de sonho. Pode desistir agora se quiser.
Eu olho pelo janelão dessa casa térrea que está me abrigando numa cidade estrangeira. Eu tenho mil assuntos pessoais me atordoando no momento. Eu tento não tornar isso explícito para os anfitriões, afinal, eles são uma família. Mas eis que eles me surpreendem. A mãe e a criança, pq o pai não aparece.
Pego a criança no colo, virada pra frente, na mesa que eles têm na cozinha. E ele (menininho) vai me contando sobre a adoção."O nome dos meus pais é Pamela não-sei-o-que e João não-lembro-o-sobrenome. Eles não podiam me criar quando eu nasci, então a minha mãe me pegou". E segue uma história de adoção das mais lúcidas já contadas, com o detalhe dos nomes completos dos pais, e a cidade onde eles moram, e como alguns adultos tinham metido os pés pelas mãos nessa história, e lalalá. Quase tremo um pouco, achando que estou segurando o Chucky no colo, de tão claro e consciente que o guri fala.
E então a mãe me pergunta."Eu preciso saber. Eu estou muito curiosa pra saber de toda a 'ação' (com todas as aspas mesmo) que tem rolado no teu quarto. Eu até já coloquei um copo na parede esses dias". Eis que eu explico que "ação" não tem acontecido comigo, mas com alguém muito próximo, e aí o sonho dá um pulo.
Num apartamento de conhecidos nessa mesma cidade, há suspeitas de invasão. Pessoas confabulam para tentar achar um culpado, que talvez seja alguém próximo com uma chave. Eu não sou a culpada, mas me vejo dando os próximos passos do invasor como se tivesse começado tudo. Subo pela escada, a porta é daquelas com frestinhas, de cima a baixo. Coloco a chave na fechadura - ainda não sei que tipo de ato ilícito vou fazer lá além de entrar - e, como sou muito cagada, desisto quando ouço um barulho. A porta fica "encostada", eu desco o primeiro lance e, da metade da escada, a luz de dentro do apartamento deixa ver que alguém espia pelas frestas. Alguém me viu.
Saio pra rua e já está quase escurecendo. A minha dúvida é se volto pra casa emprestada ou sigo caminhando nessa cidade que eu não conheço.

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