Aeroportos. Ah, esses lugares míticos. O de Congonhas – na verdade, só a parte das conexões internas - me proporcionou ótimos minutos usando a mesa de um café de 3 reais que eu não comprei. Ia até o quiosque dos livros, lia umas frases rindo sozinha e voltava pra mesa pra anotar o que lembrava no caderno. A utilidade do gesto, não vislumbrada naquele então, é isto daqui.
Título do livro: Como dizer MA-RA-VI-LHO-SA em 8 línguas
Subtítulo: Guia de conversação de homens gays em viagens
Editora: Publifolha
Língua que eu li: Français
Frases imperdíveis:
Assunto 1: Mater les garçons (Azaração)
Mate-le bien! (Olha lá aquele cara!)
Ce genre de mec me fait débander*. (Ele não é o meu tipo)
Quel étalon! (Que bofe!)
El est bien baraqué. (Ele é super malhado.)
Il se prend por qui. (Ele é muito metido)
El est vachement bandant. (Ele é muito sexy.)
Une folle/une tante. (Uma bicha.)
Ta bouche en a vu pires. (Você já botou coisas piores na boca.)
Assunto 2: Au restaurant (No restaurante)
Je ne suis pas transparent ! (Não admito ser ignorado !)**
Les garçons pas sages sont privés de dessert. (Meninos mal-criados não merecem sobremesa)
*bander, literamente, significa “ter uma ereção”. Débander, o contrário.
**Assim como esta, a seção “No restaurante” estava lotada de frases que caracterizam faniquitos de reclamações sobre o atendimento, o cheiro, a demora.
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